No início, a lei passou a exigir a apresentação do título de eleitor e de um documento oficial com foto para o cidadão brasileiro legitimar seu desejo nas urnas, mas isso teve vida curta. A três dias do pleito, o PT argumentou numa ação que esta decisão poderia impedir que muitos cidadãos exercitassem seu papel democrático. Agora, basta um documento oficial com foto. Oito entre dez ministros do Supremo transformaram o título de eleitor em um papel inútil, como tornou inútil o papel dos 513 deputados federais que elaboraram a lei e o do presidente da República, que a sancionou. Pior mesmo fez o TSE, que mobilizou o eleitorado a pedir segunda via do documento eleitoral, em insistente campanha, gasta com o dinheiro público, e fez com que cidadãos conscientes perdessem horas de trabalho em grandes filas, deixassem de almoçar e adiassem compromissos para cumprir seu dever cívico.
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