PP e DEM: Sem surpresas

Foi surpresa para alguém a vitória massacrante de Raimundo Colombo já no 1° turno? Se foi, não era para ser, pois de um político que consegue derrubar Eduardo Moreira e Leonel Pavan numa disputa de cabeça de chapa dentro de uma ampla coligação, não se pode esperar outra coisa senão mais uma vitória.

Queda livre

Já a situação do PP – Partido Progressista, é vista como a grande decepção deste ano eleitoral. Ângela Amin era favorita e não chegou nem no segundo turno. Faltou renovação na sigla, fato que se configurou numa diminuição de representatividade. O número de deputados federais caiu de 3 para 2 e o número de deputados estaduais nada aumentou. Na esfera federal, nem se fala e para ver como o PP estagnou, basta saber que o PDT, que no governo Lula comanda apenas o Ministério do Trabalho, deverá em 2011 ocupar dois ministérios no governo da presidente Dilma Rousseff.

Falta oxigenação

É claro que graças ao casal Amin, o PP continua sendo uma força política considerável em SC, mas está longe de ser o que já foi numa época não muito distante. A exemplo de Imbituba, que antes tinha três vereadores (Vavá, Marcelo Moure e Elísio) e agora só tem um, o PP diminui o número de deputados e vereadores eleitos a cada pleito. Tudo por culpa da falta de oxigenação. Por outro lado, como ingressar num partido que não valoriza e se esquece dos suplentes? Suplente para ter vez, só se o titular vier a falecer, né Elísio? Reno Caramori que o diga.

Antes tarde do que...

Mas nem tudo está perdido para o PP. O DEM, pensando já na reeleição em 2014, cogita e trabalha pela entrada dos progressistas no governo de Raimundo Colombo. Para o PP, esta seria a única forma de evitar uma sangria nas fileiras do partido. Afinal de contas, diante de tantas perdas, de deputados, de presidente e de governo, só resta esperar que sobre alguma coisinha.