Política dá dinheiro

Depois dizem que política não dá dinheiro. Só não fica rico quem é sério. Digo isso porque segundo informações repassadas ao TSE pelos candidatos, alguns políticos mostraram o quanto ficaram mais ricos, em apenas quatro anos. Um exemplo claro é o do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), do Rio de Janeiro, que na eleição passada declarou que seu patrimônio era de R$ 230 mil e agora declarou que subiu para R$ 1,2 milhão. Outro exemplo é o do deputado federal Alexandre Cardoso (PSB), que subiu de R$ 656 mil para R$ 3,3 milhões. Isso é que eu chamo de trabalhar com afinco. Seria talento político ou agilidade felina?

Membro do PV é multado

O TRE de SC decidiu, por maioria de votos, condenar o ex-presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Gerson Basso, ao pagamento de multa de R$ 5 mil por entender que ele realizou uma propaganda antecipada negativa no twitter, contra a pré-candidata do PP ao governo, deputada federal Angela Amin, dizendo ela, bem como Décio Lima e Nelson Goetten, não seriam candidatos porque seriam enquadrados na Lei “Ficha Limpa”.

PV - Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Parece que o castigo veio a cavalo, pelo “Pasto Verde” (PV). O ex-presidente do PV disse que alguns não seriam candidatos ao governo, devido aos dispositivos da Lei de Ficha Limpa, e quem acabou tendo impugnada a sua candidatura por este mesmo motivo foi o candidato do seu partido, o engenheiro Rogério Novaes, impedido de concorrer por causa da rejeição de contas pelo TCE à época em que era presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).

Fichas sujas

Outros candidatos, além de Novaes, também tiveram suas candidaturas impugnadas. A decisão de inelegibilidade do TRE pesa sobre os candidatos Paulo Bauer (PSDB), deputado federal João Pizzolatti Júnior (PP), Gervásio Silva (PSDB), Giovannni Zappellini (PP), Evaldo João Junckes (PT), Giliard Reis (PMDB), Adi Xavier de Castro (PSDB) e Adilson Mariano (PT).